Renata Pedrosa. Fotógrafa, aventureira.

Caros amigos, agora na seção Lifestyle vamos publicar interessantes entrevistas com seus conterrâneos brasileiros. Nosso primeiro personagem será a fotógrafa e viajante Renata Pedrosa. A Renata conversou com os nossos correspondentes sobre as suas aventuras pelo Brasil e a América Latina.

Fale sobre você, onde você mora, que lugares você frequenta, o que você gosta de fazer

Me chamo Renata Pedrosa, tenho 24 anos e moro no Rio de Janeiro. Nasci e cresci aqui e sou apaixonada por esse lugar. Acredito que todo dia é possível conhecer e descobrir um cantinho novo e apaixonante nessa cidade. Mas ao mesmo tempo, adoro viajar e conhecer outras cidades, pessoas e culturas. Algo que também gosto muito e sempre tento fazer, é experimentar coisas novas. A sensação de fazer algo bom pela primeira vez é incrível. No meu dia a dia, gosto de estar com meus amigos, comer em um lugar bacana e ver filmes e séries. Ler também é essencial. E claro, fotografar!

Quando você começou a fotografar?

Por volta dos meus 13 anos, meu pai comprou uma Nikon pra ele usar. Desde garoto ele sempre gostou muito de fotografia. Foi na mesma época que eu viajei pra uma fazenda de um tio, e levei a câmera pra registrar a viagem. Foi aí que eu comecei a me interessar em registrar o que eu enxergava durante as viagens. Não demorou muito pra eu começar a usar a câmera dele com muito mais frequência que ele.

Você viaja com frequência?

Ainda não tanto quanto eu gostaria, mas pode se dizer que sim.

Você tem uma cidade/roteiro dos sonhos, onde ainda não teve a oportunidade de viajar?

Sim! Acho que todos nós temos, né? rs. Eu ainda tenho vontade de conhecer muitos lugares no mundo, e Nova Zelândia, Polinésia Francesa, Patagônia, Islândia e Grécia estão no roteiro dos sonhos com certeza.

Qual foi a viagem mais interessante para você?

Acho que essa foi a pergunta mais difícil até agora! rs. Eu gostei muito da maioria dos lugares que já conheci, voltaria com certeza. Mas de todas as viagens tem algumas que se destacaram. Dentre elas a minha primeira viagem sozinha (Bonito, Mato Grosso do Sul), meu destino dos sonhos de garota (Fernando de Noronha) e meu primeiro mochilão (América do Sul) com certeza foram as mais marcantes.

Você já passou por alguma dificuldade enquanto viajava?

Acho que até agora não tive grandes perrengues, o maior deles foi durante meu mochilão. As solas da minha bota de trilha soltaram, sendo que eu ia subir Huayna Picchu em alguns dias. Depois de andar a cidade inteira atrás de uma solução, um amigo encontrou um sapateiro do lado do hostel que nós estávamos hospedados. Problema resolvido.


Já se deparou com algum tipo de comida ou costume estranho? Já se deparou com algum animal selvagem?

No Peru eu e os amigos que fiz no caminho decidimos experimentar um prato típico que se chama cuy. É uma espécie de porquinho-da-Índia. Sim, inicialmente eu fiquei com pena, o bichinho é tão fofinho. Mas estava entregue a experimentar a cultura por completo. No final eu gostei, é bem saboroso. Mas acho que não comeria de novo rs.

Já mergulhei com tubarão, golfinhos e leões marinhos. Acho que até agora foram os mais selvagens.

O que você sempre leva consigo quando viaja?

Meu iPhone com certeza é o item mais indispensável nas viagens. Eu não viajo de mala então uma das minhas mochilas estão sempre comigo também.


O que você esquece de levar com frequência?

Hm, que eu me lembre nunca esqueci de levar nada importante. Digamos que eu sou o tipo de pessoa que faz uma checklist antes de toda viagem, por isso nenhum item essencial fica de fora da mochila.

Em que tipo de câmera você fotografa? Por quê? Quais são as suas vantagens?

O iPhone é a principal. Desde o surgimento do Instagram eu aderi à fotografia mobile porque como o nome já diz me dá mobilidade. Ele está sempre comigo em qualquer lugar que eu vá, não pesa e é pequeno. O processo de edição costuma ser ágil também porque apesar de usar vários aplicativos fica tudo reunido num só lugar. E sem duvidas o fator que eu mais gosto na fotografia mobile é que como o celular ainda é um pouco limitado se comparado à uma câmera, você tem que se mover, você tem que ir de encontro ao assunto ou objeto que você quer retratar, o que te aproxima muito mais das coisas. Por todos esses motivos desde que comecei a usar o Instagram e o iPhone pra fotografar eu deixei as câmeras completamente de lado. A outra câmera que uso é uma GoPro, e isso tem a ver com meu estilo de viagem, geralmente sempre associado à natureza, à atividades e lugares "molhados” como praias, rios, mergulhos, etc. Por isso ela se torna muito versátil.

O que inspira o seu trabalho e a sua criatividade?

O contato com a natureza, com uma cultura diferente, conhecer novas histórias, sabores e pessoas interessantes da nossa humanidade traz grande inspiração. O contato com o novo te faz abrir novos horizontes, novas possibilidades. Isso tudo com certeza aflora a criatividade de qualquer pessoa.

Por que as pessoas querem viajar pelo Brasil depois de ver as suas fotografias? Qual é o seu lugar preferido no Brasil?

Algo que sempre procuro fazer em minhas fotos é buscar um olhar diferente sobre o lugar. Muitas vezes, quando você conhece uma cidade ou vê uma paisagem, naturalmente olha sempre para o óbvio. Acredito que com essa ideia de propor o novo, eu consigo passar para as pessoas o quanto você pode explorar os lugares durante uma viagem. Acho que isso pode inspirar meus seguidores a conhecerem meu país.

Nossa, bem difícil escolher um lugar só de tanta coisa bonita no país. Mas um lugar bem especial pra mim é Ilha Grande, no oeste do estado do Rio. Foi o lugar que eu mais visitei e não me canso de voltar e redescobrir.


Que tipo de transporte você geralmente usa para viajar?

Depende da viagem. Avião, ônibus e carro são os que eu uso com mais frequência.

Por que você decidiu divulgar o seu trabalho no Instagram?

Na verdade eu comecei a desenvolvê-lo no Instagram. Desde que a plataforma surgiu eu comecei a usá-la. E foi com ela que eu comecei a evoluir na fotografia mobile. Eu gosto bastante da plataforma porque ela é fácil de usar, permite interação com pessoas do mundo todo e é muito visual, tornando a fotografia seu objetivo principal.


Você tem um livro especial sobre viagens? Ou pode contar alguma história interessante que alguém lhe contou?

Eu gostei muito de um livro chamado "Roda América" que conta a história de um brasileiro, Ricardo Martins, que viajou de bicicleta durante alguns anos a América do Sul e acreditem, com iniciais 385 reais. A história conta com muitas aventuras e é claro, com alguns perrengues também.

Atualmente estou lendo o livro "Histórias para viajar" de uma blogueira de viagem que acompanho, Amanda Noventa, e estou adorando viajar junto com ela nas histórias.

Sem dúvidas esses livros com as historias dos viajantes é o que te faz botar o pé na estrada sem nem sair de casa.

Agradecemos a Renata pela participação e aconselhamos vocês a se inscreverem em sua página no Instagram!

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